NIC.br

Ir para o conteúdo

Por uma Internet cada vez melhor no Brasil

ENGLISH VERSION

O modelo multissetorial de governança da Internet no Brasil, concretizado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) é reconhecido mundialmente como exemplo a ser seguido. Deste Comitê fazem parte doze membros da sociedade civil entre representantes do terceiro setor, da comunidade acadêmica, do segmento empresarial e um representante de notório saber em assuntos de Internet; além de nove integrantes do governo. Assim configurado, o CGI.br promove encontros mensais e pontuais para coordenar e integrar todas as iniciativas de serviços de Internet no país, fomentando sua qualidade técnica, inovação e disseminação.

Muitas demandas por ações que surgem a partir desses encontros são conduzidas pelo Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), uma entidade civil, de direito privado e sem fins lucrativos, encarregada das funções administrativas e operacionais relativas ao domínio .br desde 2005.

Além de proporcionar e manter a qualidade da atividade de registro de domínios, com uma receita arrecadada exclusivamente por essa via, o NIC.br vai além em relação a entidades similares em outros países, investindo em ações e projetos que trazem uma série de benefícios para a melhoria das atividades relacionadas à infraestrutura da Internet disponíveis no Brasil.

O NIC.br é atualmente formado por cinco diretorias, quatro centros, cinco assessorias e abriga ainda o escritório brasileiro do W3C (World Wide Web Consortium). Conheça a seguir nossas ações e atividades e confira como orientamos o desenvolvimento da Internet para que sua infraestrutura e uso sejam cada vez melhores no Brasil.



Organograma do NIC.br
Registro de domínios .br

Desde 1995, o Registro.br é o responsável pelo registro de nomes de domínios e pela administração e publicação de servidores DNS (Sistema de Nome de Domínios) para os mais de 3,8 milhões de domínios “.br” registrados, além de prestar serviços de distribuição e manutenção de endereços de Internet.

Diferentemente da maioria dos países, o registro brasileiro é responsável tanto por gerenciar nomes (seudominio.com.br, por exemplo), como números IP (por exemplo, 200.160.5.17).

Para isso, o Registro.br mantém uma equipe de profissionais altamente qualificados que a todo o momento analisam e desenvolvem novas ferramentas para aprimorar o sistema de registro de domínios brasileiros e para manter a liderança tecnológica nessa área .

O DNSSEC é um padrão internacional que amplia a tecnologia DNS e adiciona um sistema de resolução de nomes mais seguro, reduzindo o risco de manipulação de dados e informações. Ao receberem um “nome de destino” a atingir, os computadores desconhecem o endereço (IP) associado a esse nome. A tradução desta informação é tarefa para o Sistema de Nomes de Domínio (DNS), distribuído a partir da raiz da rede para milhares de computadores e que se encarregará de resolver o endereço de um determinado local da rede após perguntar a quem de direito. Como o DNS não está imune à interferência de terceiros mal-intencionados, que podem se passar por integrantes legítimos da estrutura DNS e fornecer uma informação deliberadamente incorreta, o DNSSEC foi implantado para garantir que o caminho percorrido será o correto.

A implantação de DNSSEC em toda a cadeia, desde o provedor de DNS até o computador que gerou a consulta, garante que o nome de domínio digitado pelo usuário o levará ao local da rede que ele deseja.

Todos os domínios .br podem implantar essa tecnologia. Em alguns DPNs (Domínios de Primeiro Nível) isso é obrigatório (.b.br, .jus.br, .leg.br, .mp.br, cri.br e def.br), enquanto o uso nos demais é facultativo.

O Registro.br também opera e mantém toda a base de dados com as alocações de blocos IP para a América Latina e o Caribe através do LACNIC (www.lacnic.net) . O NIC.br e o LACNIC assinaram um acordo de cooperação mediante o qual endereços IPv4 e IPv6 de redes (ASNs) referentes ao Brasil seguem sob responsabilidade do NIC.br, enquanto o LACNIC funciona como o registro regional de endereços de Internet para outros países da América Latina e do Caribe.

Também operamos espelhos de alguns servidores-raiz da Internet. Isto melhora a qualidade do acesso à Internet por redes brasileiras, já que as informações sobre a raiz da Internet estão fisicamente mais próximas.

Em outras palavras, um milissegundo parece uma medida muito pequena, afinal equivale a um milésimo de segundo. Em condições perfeitas, um bit de informação pode percorrer, no máximo, 300 km em um milissegundo. Caso uma informação fosse adicionada ou atualizada na raiz da Internet e um usuário localizado na Região Sul do Brasil precisasse acessá-la por meio de um servidor raiz em Miami, por exemplo, ele levaria até 20 vezes mais tempo para receber essa informação do que se acessasse a mesma informação através de uma cópia deste servidor na sua região. As cópias de servidores-raiz economizam tempo e aperfeiçoam o uso de banda dentro de uma mesma localidade.

Quando você tem uma ideia para começar um projeto, empresa ou evento, um dos primeiros passos é decidir o nome e a área de atuação do seu negócio. No sítio do Registro.br isso também acontece.

Antes de criar o sítio web do seu projeto, empresa ou evento, você poderá escolher um nome de domínio entre as mais de 60 categorias disponíveis para registro, como por exemplo, “com.br” para atividades comerciais, “blog.br” para blogues ou “edu.br” para instituições de ensino superior.

A extensão .br é uma identificação para domínios registrados no Brasil. Um endereço na rede que contenha um .br será facilmente reconhecido em qualquer lugar do mundo como um domínio brasileiro, sem deixar dúvida sobre a sua origem. Além disso, 93% das empresas no Brasil que possuem um sítio web utilizam domínios .br. Sítios são peças fundamentais em qualquer tipo de negócio ou empresa e deixar claro que o seu sítio web é brasileiro reverte em confiança por parte dos usuários ao acessá-lo.

O Registro.br possui mais de 3,8 milhões de domínios registrados em sua base desde 1989. Ter um domínio .br o identifica como brasileiro, coloca você no mapa!

www.registro.br
Organograma do NIC.br

O Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) é responsável por tratar incidentes de segurança envolvendo redes conectadas à Internet no Brasil. O CERT.br também atua através do trabalho de conscientização sobre problemas de segurança, análise de tendências e auxílio para o estabelecimento de novos Grupos de Segurança e Resposta a Incidentes no Brasil. Estas atividades têm como objetivo estratégico aumentar os níveis de segurança e de capacidade de tratamento de incidentes no Brasil. Os eixos de ação do CERT.br incluem as seguintes iniciativas:

O grupo atua como um ponto focal para notificações de incidentes, o que facilita o contato entre as partes envolvidas e promove o apoio necessário no processo de resposta, através de um trabalho colaborativo com outras entidades, como outros Grupos de Segurança e Resposta a Incidentes (CSIRTs), empresas, universidades, provedores de acesso, serviços da Internet e backbones de todo o mundo.

Estatísticas públicas dos incidentes tratados e das reclamações de spam recebidas são atualizadas periodicamente desde 1999 e estão disponíveis em http://www.cert.nic.br/stats/ . Essas notificações são voluntárias e refletem os incidentes de segurança ocorridos em redes que espontaneamente enviaram relatos a respeito ao CERT.br .

O CERT.br desenvolve documentação de apoio para administradores de redes Internet e usuários, além de realizar reuniões com diversos setores da Internet no Brasil, de modo a articular a cooperação e a implantação de boas práticas de segurança.

Estes esforços traduzem-se também em materiais disponíveis para os usuários, como a Cartilha de Segurança para Internet, a campanha Antispam.br e o Portal InternetSegura.br

A Cartilha de Segurança para Internet contém recomendações e dicas sobre como os usuários podem aumentar sua segurança na Internet. A publicação conta com uma versão impressa, além da digital para download em formatos PDF e ePub, que podem ser acessados em http://cartilha.cert.br/.

Para facilitar a discussão de alguns tópicos da Cartilha e a difusão de conteúdos específicos, fascículos são disponibilizados periodicamente. Cada um deles é acompanhado de um conjunto de slides que podem ser utilizados para ministrar palestras ou complementar conteúdos de aulas. Os fascículos são disponibilizados em <http://cartilha.cert.br/fasciculos/> ou em espanhol em http://cartilla.cert.br/fasciculos/.

O Antispam.br surgiu no âmbito da Comissão de Trabalho Anti-Spam do CGI.br (CT-Spam), conduzido pelo CERT.br e é uma fonte de referência importante sobre o combate aos e-mails e mensagens indesejáveis, conhecidos como spam. Este sítio tem o compromisso de informar o usuário e o administrador de redes sobre as implicações do spam e suas formas de proteção.

O uso saudável, correto e seguro das redes ligadas à Internet, bem como o trabalho de educar os usuários por meio de vídeos simples e divertidos, são objetivos do Antispam.br, que informa e esclarece sobre os perigos aos quais os usuários estão expostos, além de oferecer dicas de como navegar com mais segurança na rede.

www.antispam.br

Idealizado pelo CGI.br e pela Fundação Padre Anchieta/TV Cultura, o portal InternetSegura (www.internetsegura.br) foi criado para congregar as principais iniciativas de segurança da Internet no Brasil. Dessa forma, o portal procura facilitar e agilizar o acesso do público às informações.

Atualmente, o InternetSegura.br é coordenado pelo CERT.br e abrange temas relacionados à integridade e à segurança da informação, questões sobre navegação segura, comércio eletrônico, transações bancárias e formas de proteger informações pessoais dos usuários (privacidade).

http://www.internetsegura.br/

Treinamentos na área de tratamento de incidentes de segurança são oferecidos, especialmente para membros de CSIRTs e para instituições que estejam criando seu próprio grupo. Centenas de profissionais da área são anualmente capacitados por cursos da Carnegie Mellon University trazidos ao Brasil a preço de custo:

  • Overview of Creating and Managing Computer Security Incident Response Teams (Overview)
  • Fundamentals of Incident Handling (FIH)
  • Advanced Incident Handling for Technical Staff (AIH)

Os certificados dos cursos oficiais do CERT Program, ministrados pelo CERT.br, têm a mesma validade daqueles emitidos diretamente pela Carnegie Mellon University. Os participantes também poderão receber o Continuing Education Units (CEUs) emitidos pela mesma instituição. Mais informações sobre os cursos estão disponíveis em

<http://www.cert.br/cursos/>.

Os projetos da área de análise de tendências permitem ao CERT.br identificar não apenas novas atividades maliciosas, mas também ter um retrato das ameaças que podem afetar as redes conectadas à Internet.

Honeypots são computadores configurados de modo a simular determinados sistemas operacionais e serviços. Quando um atacante tenta abusar de um destes honeypots, ele irá interagir com programas projetados para fazê-lo acreditar que consegue efetuar seus ataques. Deste modo, nenhum ataque será realmente efetivado, mas apenas os dados referentes ao atacante serão coletados e analisados por um servidor central.

Através da implantação e manutenção de honeypots distribuídos em diversas redes do país, o CERT.br aumenta a capacidade de detecção de incidentes, a correlação de eventos e a determinação de tendências de ataques no espaço da Internet brasileira. Os dados coletados pelos honeypots geram estatísticas públicas diárias e notificação das redes que originaram atividades maliciosas. Saiba mais em http://honeytarg.cert.nic.br/honeypots/ .

Honeypots de baixa interatividade instalados em diversos países são utilizados para obter dados sobre o abuso da infraestrutura de redes conectadas à Internet para envio de spam. Saiba mais em http://honeytarg.cert.nic.br/spampots/.

Localização dos Honeypots

www.cert.br | Twitter: @certbr
Organograma do NIC.br
Pesquisas sobre o uso das TIC no Brasil

O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (CETIC.br) coordena e publica pesquisas nacionais que trazem indicadores sobre a disponibilidade e a utilização da Internet no Brasil. Estes estudos são referência para a elaboração de políticas públicas que garantam o acesso da população às Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC), assim como para monitorar e avaliar o impacto socioeconômico dessas tecnologias.

Publicada anualmente desde 2005, a pesquisa mede o uso das tecnologias de comunicação e informação nos domicílios brasileiros. As entrevistas são realizadas presencialmente, em domicílios localizados em áreas urbanas e rurais, com indivíduos a partir dos 10 anos. Desde 2013, a pesquisa também incorporou em seu escopo crianças de 5 a 9 anos. Os resultados permitem a apresentação dos indicadores por área, região do país, sexo, grau de instrução, faixa etária, renda familiar, classe social e situação de emprego.

Iniciada em 2012, a pesquisa TIC Kids Online Brasil mede as formas de uso da Internet entre crianças e adolescentes brasileiros e tem como foco central as oportunidades e os riscos associados ao seu uso. O levantamento é feito junto a crianças e adolescentes de 9 a 17 anos usuários de Internet em todo o Brasil, além de ouvir também seus pais ou responsáveis. A pesquisa segue o padrão metodológico estabelecido pela London School of Economics (LSE), responsável pela condução da pesquisa EU Kids Online na Europa

Realizada desde 2005, esta análise mede o acesso e o uso das TIC em empresas com 10 funcionários ou mais, listadas no Cadastro Central de Empresas (CEMPRE) do IBGE e integrantes de determinados segmentos da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE). Periodicamente o CETIC.br também realiza a TIC Microempresas, que inclui organizações com até 10 pessoas ocupadas.

Realizada anualmente desde 2010, a pesquisa investiga o uso das TIC por escolas públicas e privadas de áreas urbanas em todas as regiões geográficas do Brasil. São entrevistados professores, alunos, diretores e coordenadores pedagógicos com o intuito de conhecer a infraestrutura existente e a incorporação das TIC nas atividades pedagógicas e de gestão escolar.

Realizada a partir de 2013, a pesquisa tem o objetivo de investigar a disponibilidade das TIC e de sistemas de informação em estabelecimentos de saúde públicos e privados. Além disso, observa como médicos e enfermeiros fazem uso dessas ferramentas em seu trabalho e as principais barreiras para sua incorporação. A amostra da pesquisa é selecionada com base no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), do Ministério da Saúde.

A partir de 2013, a pesquisa passou a investigar o lado da oferta de serviços de e-governo, ou seja, identificar o uso das TIC no setor público brasileiro. A pesquisa entrevista gestores de TIC e responsáveis pelos conteúdos digitais de órgãos governamentais dos três entes federativos (União, Estados e municípios) e dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público.

Iniciada em 2012, a pesquisa tem o objetivo de mapear a infraestrutura, o uso, as capacidades e habilidades necessárias para a incorporação das TIC entre as organizações sem fins lucrativos. A pesquisa tem abrangência nacional e entrevista organizações não governamentais, associações, fundações, organizações religiosas e sindicatos.

Realizado desde 2011, o levantamento tem como objetivo produzir um censo dos provedores de serviços de Internet (PSI), a fim de construir um Cadastro Nacional de Provedores. Apoiada pelas principais associações de provedores de Internet do país, a pesquisa traz informações como velocidades de acesso, cobertura e tipo de tecnologia utilizada – dados que oferecem um cenário real do provimento de acesso à Internet no Brasil.

A pesquisa TIC Cultura tem como metas produzir indicadores e análises que possibilitem compreender como o acesso às TIC e os usos que se fazem delas modificam práticas culturais da população brasileira e como as TIC estão sendo incorporadas pelos equipamentos culturais na sua rotina interna de funcionamento e também na relação com o público. A pesquisa tem abrangência nacional e considera uma seleção de alguns tipos de equipamentos culturais formais, públicos e privados, que fazem parte de cadastros oficiais, fornecidos por órgãos ligados ao Ministério da Cultura, e tem o apoio institucional do Ministério da Cultura (MinC), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e de especialistas vinculados a organizações não governamentais e a importantes centros acadêmicos.

Em 2010, o CETIC.br lançou de forma pioneira a TIC Lanhouse, que retratou o cenário destes estabelecimentos no Brasil. Em 2013, foi realizada a TIC Centros Públicos de Acesso, que também incluiu telecentros vinculados a programas do governo federal. A pesquisa tem o apoio do Ministério das Comunicações e do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), bem como de especialistas acadêmicos convidados.

TIC Cultura
A pesquisa TIC Cultura tem como metas produzir indicadores e análises que possibilitem compreender como o acesso às TIC e os usos que se fazem delas modificam práticas culturais da população brasileira e como as TIC estão sendo incorporadas pelos equipamentos culturais na sua rotina interna de funcionamento e também na relação com o público.

A pesquisa tem abrangência nacional e considera uma seleção de alguns tipos de equipamentos culturais formais, públicos e privados, que fazem parte de cadastros oficiais, fornecidos por órgãos ligados ao Ministério da Cultura, e tem o apoio institucional do Ministério da Cultura (MinC), da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) e de especialistas vinculados a organizações não governamentais e a importantes centros acadêmicos.

Desde 2012, o CETIC.br passou a ser um Centro de Categoria II pela Unesco, apresentando-se como Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação sob os auspícios da Unesco, consolidando assim o primeiro centro de estudos da Unesco sobre a Sociedade da Informação. Sua área de atuação inclui a América Latina e os países de língua portuguesa no continente africano.

A atuação do Centro, que tem por missão “contribuir para a construção inclusiva de sociedades do conhecimento por meio de tecnologias de informação e comunicação”, ocorre em quatro frentes:

  • Capacitação em metodologias de pesquisas;
  • Centro de Conhecimento para Sociedade da Informação;
  • Laboratório de Ideias;
  • Cultura e Ética na Internet.
www.cetic.br
Organograma do NIC.br

O Centro de Estudos e Pesquisas em Tecnologia de Redes e Operações (CEPTRO.br) é responsável por ações para melhorar a qualidade da Internet no Brasil e disseminar o seu uso, com especial atenção aos aspectos técnicos e de infraestrutura.

Conheça as principais ações e projetos:

O IPv6 é a nova versão do Protocolo Internet (IP) proposta para a Internet desde 1998 para substituir o IPv4, que já não dispõe de capacidade para suportar o crescimento e o desenvolvimento da rede.

Desde 2008, o NIC.br tem coordenado os esforços para a implantação do IPv6 no Brasil. Milhares de profissionais foram treinados nos seguintes cursos:

  • Curso e-learning gratuito (www.ipv6.br.br/curso)
  • Curso Básico Presencia (www.ipv6.br.br/basico)
  • Treinamento IPv6 básico para redes de campus, com ênfase em serviços (32h);
  • Treinamento IPv6 básico, com ênfase em roteamento BGP (36h).

Os cursos são destinados principalmente aos Sistemas Autônomos Internet, ou ASs (as redes que formam a Internet têm seus próprios blocos de IPs e usam BGP para roteamento externo). O NIC.br também disponibiliza curso através de ensino a distância (EAD) em <http://ipv6.nic.br/ead/>. É possível ainda obter informações atualizadas sobre assuntos relacionados ao protocolo IPv6 em seu sítio.

Outra das atribuições do NIC.br é coordenar ações para agilizar a implantação do IPv6 junto aos principais atores da Internet, como os provedores de acesso, os provedores de conteúdos, data centers, academia, governo e indústria, entre outros. Com isso, pretende-se reduzir os investimentos necessários durante a fase de transição do IPv4 ao IPv6, além de alertar sobre o esgotamento do IPv4.

www.ipv6.br

Em parceria com o Observatório Nacional (ON), o NIC.br fornece a Hora Legal Brasileira para os computadores do país. O objetivo do acordo é proporcionar uma hora padrão, a qual relógios de computadores conectados à Internet possam acessar e usar com a finalidade de realizar o alinhamento e o sincronismo entre eles.

Para acessar o NTP.br, o usuário precisa fazer download de um aplicativo disponível gratuitamente na Internet. Um dos benefícios dessa iniciativa é a adoção de uma única referência de tempo para todos os estados brasileiros, independentemente do fuso horário. Além disso, o monitoramento da segurança nas redes se torna mais preciso e ágil, bem como o rastreamento de históricos de problemas e outras ocorrências típicas da rede mundial de computadores.

http://ntp.br/

Utilizando o software Simet, o usuário conhecerá a qualidade da sua conexão à Internet. O Simet mede as velocidades TCP e UDP, latência, jitter (atraso na entrega de dados, importante para transmissões VoIP – Voz sobre IP) e perdas de pacotes do computador do usuário até os servidores que estão nos Pontos de Troca de Tráfego. Os dados relacionados ao teste ficam disponíveis anonimamente para que o provedor de acesso do usuário conheça a qualidade do serviço que está prestando em cada região, possibilitando que se empenhe na melhoria de sua rede.

O serviço ainda apresenta a versão denominada Simetbox, um dispositivo desenvolvido pelo CEPTRO.br para medir a qualidade da conexão do usuário em diversos períodos do dia. Alguns dispositivos foram distribuídos e estão medindo a qualidade da banda larga brasileira em residências de voluntários.

A parceria do CGI.br, através do NIC.br, com o Inmetro e a Anatel, contando ainda com o apoio da RNP, possibilitou a elaboração do processo de medição da qualidade e o estabelecimento de parâmetros mínimos de qualidade, imprescindíveis em mercados sem competição.

www.ceptro.br/simet

(facebook) testesimet | (twitter) @TesteSimet

Com os dados coletados pelo Simet e pelo Simetbox, foi montado o Mapa da Qualidade da Internet no Brasil. Ele apresenta os locais de realização dos testes e a média dos dados coletados.

www.simet.br/mapas

O INOC-DBA Hotline Phone System é um projeto criado pela organização de pesquisa Packet Clearing House (PCH), cujo principal objetivo é prover um meio para a comunicação direta entre Centros de Operação de Redes (NOCs) ou Grupos de Tratamento de Incidentes de Segurança (CSIRTs) dos provedores de infraestrutura ou de outras grandes redes conectadas à Internet.

O NIC.br participa deste projeto desde 2004, quando uma estrutura própria e independente (porém interligada ao projeto internacional) foi criada, com o objetivo de garantir uma melhor qualidade de acesso e novas funcionalidades ao projeto para os participantes brasileiros. As organizações brasileiras que possuem ASN são incentivadas a participar do INOC-DBA através da distribuição gratuita de aparelho telefônico IP para cada AS interessado.

www.ceptro.br/CEPTRO

Reúne um conjunto de recomendações da equipe técnica de diversas áreas do NIC.br (CERT.br, Ceptro.br e Registro.br) com boas práticas relacionadas a uma tecnologia ou ferramenta específica.

BCP é o acrônimo em inglês para Best Current Practice. Numa tradução livre para o português:

Melhores Práticas. As BCPs são publicadas pela IETF (Internet Engineering Task Force) e documentam as melhores práticas discutidas internacionalmente. O objetivo destas atividades do NIC.br é destacar algumas das práticas que, embora extremamente importantes, ainda não são adotadas largamente pelos provedores brasileiros. Por ser uma atividade nacional, as recomendações podem ser consideradas como recomendações da equipe técnica do NIC.br e nem todas necessariamente referenciam BCPs publicadas pela IETF.

bcp.nic.br

O VoIPix reailza peering (troca de dados) entre redes de telefonia VoIP (Voz sobre IP). Seu púbico alvo é a comunidade brasileira de empresas e instituições com serviços VoIP. O peering substitui a integração de redes VOIP através da rede de telefonia fixa, o STFC. Usando o VOIPix, a empresa participante pode realizar troca de chamadas SIP (Session Initiation Protocol).

www.voipix.br

O Analisador de Sites Automático (ASA) é um sistema que integra diversos métodos de verificação da qualidade de um sítio. Se você é desenvolvedor ou administra algum sítio, não pode perder tempo. Cadastre-se e mantenha seu sítio de acordo com os padrões mais utilizados na Web. Em um só local, você poderá ter:

  • Suporte de seu sítio web em relação ao IPv6;
  • Adesão aos padrões HTML e de acessibilidade (WCAG) do W3C;
  • Verificação de links quebrados;
  • Localização geográfica do servidor;
  • Sincronização de tempo.

www.asa.br/asa

O Sistema de Análise e Medição de Qualidade entre ASs (SAMAS) é um projeto destinado aos Sistemas Autônomos Brasileiros. Baseado em dispositivos alocados diretamente no interior de suas redes, as medições do SAMAS revelam uma matriz de conectividade com informações interativas importantes sobre a qualidade de interconexões de redes nacionais. Pesquisas futuras estarão focadas na correlação dessas métricas de qualidade com rotas BGP.

www.samas.br

O Zappiens.br é o portal de vídeos da “geração zappiens”, que traz conteúdos de qualidade e em língua portuguesa para a Internet.

O portal pode hospedar acervos de instituições conveniadas, como faz com os vídeos do próprio CGI.br , do NIC.br e do Arquivo Nacional, que já divulga lá, de forma inédita na Internet, o acervo dos Cinejornais brasileiros, de incalculável valor histórico. O Zappiens pode também agregar conteúdos de sítios conveniados, como faz com os vídeos educativos da USP em e da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) em ; e com os vídeos de alta definição do Zappiens.pt (www.zappiens.pt) , que é um projeto-irmão da Fundação para a Ciência e para a Tecnologia (FCCN), de Portugal.

Resultado do esforço da Comissão de Trabalho de Conteúdos do CGI.br, com apoio do CEPTRO.br/NIC.br, da RNP, do LARC/USP e da Unicamp, o Zappiens.br está aberto a novas parcerias.

www.zappiens.br

www.ceptro.br
Logo Ceweb.br

O Centro de Estudos sobre Tecnologias Web (Ceweb.br) tem como missão disseminar e promover o uso de tecnologias abertas na Web, fomentar e impulsionar a sua evolução no Brasil por meio de estudos, pesquisas e experimentações de novas tecnologias. No escopo de atividades desenvolvidas pelo Centro, destacam-se o estímulo às discussões sobre o ecossistema da Web e a preparação de subsídios técnicos à elaboração de políticas públicas que fomentem esse ecossistema como meio de inovação social e prestação de serviços. Mais informações em: http://ceweb.br/.

Logo IX.br

IX.br: criando uma Internet mais rápida, confiável e barata

Iniciado em 2004 pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), o projeto IX.br promove a infraestrutura necessária (PTTs) para a interconexão direta entre as redes (Autonomous Systems/Sistemas Autônomos ou ASs) que compõem a Internet no Brasil.

Os Pontos de Troca de Tráfego (PTTs) são infraestruturas imprescindíveis para a qualidade do acesso à Internet. Ao permitir a troca de dados entre provedores e instituições conectadas ao PTT, as informações chegam mais rapidamente ao seu destino. Sem os PTTs no Brasil, os dados precisariam encontrar outras rotas (normalmente até os Estados Unidos) para chegar ao seu destino, aumentando consideravelmente o tempo necessário para obter conteúdo da Internet (latência) e diminuindo a velocidade efetiva. Os PTTs do NIC.br ajudam os provedores a prestar um serviço melhor, mais eficiente e mais barato.

Atualmente, mais de 25% das redes brasileiras estão conectadas ao PTT.br, que está presente nas cinco regiões do país, em localidades que apresentam interesse de troca de tráfego Internet. Mais de 1 Tbit/s de tráfego são trocados entre os mais de 1000 ASs participantes.

Organograma do NIC.br

A iniciativa de abrigar o W3C no Brasil é um investimento na evolução da Web de forma a promover seu uso de maneira organizada e responsável, além de significar também a contribuição nacional para a condução da Web rumo ao seu potencial máximo. A meta é uma Web para todos, em qualquer dispositivo, em qualquer lugar, em qualquer cultura, segura e confiável.

O W3C é um consórcio internacional que desenvolve protocolos e diretrizes para garantir o crescimento da Web em longo prazo. Para isso, debate e propõe padrões e diretrizes com vistas na sua contínua evolução e universalidade. Dezenas de padrões já foram extensamente discutidos e publicados, desde os padrões HTML e CSS até os padrões XML; e também acessibilidade, web móvel, serviços web, web semântica, dados abertos, privacidade e segurança. Os padrões publicados no consórcio são conhecidos como Recomendações W3C.

O escritório do W3C no Brasil promove atividades locais articuladas junto a universidades, órgãos governamentais, empresas, centros de pesquisa, comunidades de desenvolvedores, usuários e interessados em temas referentes ao uso e desenvolvimento de tecnologias web. Além de editar e publicar em português recomendações e documentos do W3C, o escritório brasileiro organiza anualmente a Conferência Web.br e também promove encontros com profissionais da área mantendo um fórum aberto de debates sobre a web brasileira.

Ao fomentar diversas ações em favor da acessibilidade, o W3C Brasil visa eliminar barreiras entre a rede e as pessoas com limitações físicas ou tecnológicas. O objetivo maior que norteia este trabalho é garantir o acesso universal ao conteúdo web.

O Prêmio Nacional de Acessibilidade na Web é uma iniciativa anual para promover no país a acessibilidade na Web, de forma a conscientizar desenvolvedores e homenagear ações em favor do acesso de pessoas com deficiências na Web.

www.premio.w3c.br

A Cartilha de Acessibilidade na Web tem como objetivo clarificar o tema de modo simples e facilmente compreensível. É voltada para todos que desejam conhecer o assunto e também destaca as principais barreiras de acesso à Web em diferentes grupos de usuários.

www.w3c.br/Materiais/PublicacoesW3C

A data 3 de dezembro foi proclamada pela ONU como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. A ideia é que a data não só ajude a promover a sensibilização da sociedade a respeito do tema, como também suscite ações, discussões e medidas em relação à acessibilidade.

Com o intuito de conscientizar as pessoas que navegam no sítio do W3C Brasil da importância de um sítio acessível e para que os desenvolvedores entendam por que se preocupar com acessibilidade na Web, o W3C Brasil publica desde 2009, sempre no dia 03 de dezembro, sua página inicial em um formato diferente, com uma tela toda escura que só possibilita a navegação por teclado, como uma pessoa cega navegaria.

www.w3c.br/3-dezembro

Desde março de 2012, o W3C Brasil mantém um grupo de especialistas (GT Acessibilidade na Web) que se reúne e discute ações em favor da acessibilidade na Web no Brasil. O grupo é composto por especialistas em acessibilidade, usabilidade, pessoas com deficiência, representantes dos governos federal, estadual e municipal de diversos estados; e representantes de instituições de pessoas com deficiência de todo o Brasil.

www.w3c.br/GT/GrupoAcessibilidade

“Dados na Web” significa um esforço para incentivar a disponibilização, em formato aberto e acessível, de dados que possam ser utilizados, reutilizados ou remixados com outras bases de dados para a geração de conhecimento, informação, serviços e produtos.

O W3C Brasil desenvolve uma série de atividades para fomentar e orientar a publicação deste tipo de dado pelas organizações de modo padronizado e sustentável. Outra de suas atribuições é o desenvolvimento de uma política pública estratégica para o tema e seus correlacionados.

Grupo de trabalho de melhores práticas para dados na Web Liderado pelo W3C Brasil, em conjunto com membros do governo britânico e de um dos líderes do Shared Database Domains, da IBM, o grupo promove a Web como uma plataforma inteligente para dados interligados, bem mais que um simples repositório de arquivos.

A web dos dados permite que as pessoas usem as ferramentas, os conceitos e workflows com os quais já estão familiarizadas para se beneficiar de redes criadas pelas máximas de abertura e interoperabilidade que sustentam a Web.

www.w3.org/2013/05/odbp-charter.html

Liderado pelo W3C Brasil, em conjunto com membros do governo britânico e de um dos líderes do Shared Database Domains, da IBM, o grupo promove a Web como uma plataforma inteligente para dados interligados, bem mais que um simples repositório de arquivos.

A web dos dados permite que as pessoas usem as ferramentas, os conceitos e workflows com os quais já estão familiarizadas para se beneficiar de redes criadas pelas máximas de abertura e interoperabilidade que sustentam a Web.

www.w3.org/2013/05/odbp-charter.html

O projeto Open Data for Development in Latin America and the Caribbean (OD4D) incentiva o fomento de dados abertos como política pública.

O portal OD4D foi criado nos idiomas português, inglês e espanhol com o objetivo de promover debates, gerar e disseminar material sobre o tema. Funciona como uma plataforma de discussões e um repositório de informações para melhorar a qualidade das políticas públicas na região. Além de conteúdos como manuais, guias, artigos científicos, palestras, seminários e oficinas, o sítio também possibilita a participação da sociedade para colaborar com esse conteúdo e disponibiliza o Tool Kit de Dados Abertos, cartilhas, vídeos e links de referência sobre o tema.

www.od4d.org

A quantidade de dados governamentais que podem ser publicados em formato aberto é tão grande quanto a demanda por serviços que utilizam estes dados para melhorar a vida de quem vive nas cidades. O W3C Brasil firmou, por meio do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), acordos de cooperação com o Ministério da Justiça, Governo do Estado do Rio Grande do Sul, Ministério do Planejamento (Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação – SLTI) e UNESCO, no projeto Transparência Ativa e Dados Abertos: Fomento à Participação Ativa da Sociedade Civil, em parceria com a Controladoria Geral da União (CGU).

Estes acordos são as práticas do fomento na abertura dos dados públicos destas e outras entidades governamentais, por meio de ações pontuais, como concursos públicos, produção de vídeos explicativos e formação ativa dos entes governamentais no tema dados abertos. Além disto, os acordos de cooperação influenciam nas estratégias de abertura dos dados através da integração de áreas e promoção de debates entre governo, academia e sociedade civil.

Segundo Tim Berners-Lee, “a Web é decisiva não só para a revolução digital, mas para a contínua prosperidade e liberdade individual. Como a democracia, a Web deve ser defendida e preservada”. A Web é a ferramenta de interação mais potente da Internet. É nela que ocorrem as trocas diretas entre pessoas, organizações, governos e recursos.

A Web hoje é construída pela Plataforma para a Web Aberta (Open Web Platform), que é um conjunto de tecnologias desenvolvidas pelo World Wide Web Consortium junto com outros parceiros, definida em 2011 pelo CEO do W3C, Jeff Jaffe, como “uma plataforma para inovação, consolidação e eficiência” para a Internet.

O W3C Brasil procura incentivar o desenvolvimento e adoção das tecnologias desta plataforma pela comunidade de desenvolvedores brasileiros, visando transformar o Brasil em um ator competitivo no uso de tecnologias web para a inovação e geração de valor. Dentro desse escopo está a participação em workshops e eventos, o fomento ao ensino e aprendizado autodidata, assim como a geração de conhecimento sobre como desenvolver nacionalmente os padrões para uma plataforma web aberta.

www.w3c.br facebook | twitter | w3cbrasil