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28 AGO 2019

TIC Domicílios 2018 revela que 40,8 milhões de usuários de Internet utilizam aplicativos de táxi ou transporte




Pesquisa do Cetic.br aponta ainda que metade dos brasileiros da classe DE acessa a Internet

A pesquisa TIC Domicílios 2018, lançada nesta quarta-feira (28) pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), por meio do Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br) do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), aponta de forma inédita que um terço (32%) dos brasileiros que são usuários de Internet pediu táxis ou motoristas em aplicativos, o que representa 40,8 milhões de pessoas. Ainda segundo a pesquisa, 28% dos usuários pagaram por serviços de filmes ou séries on-line, 12% fizeram pedidos de refeições em sítios ou aplicativos e 8% pagaram por serviços de música.

Ainda no que se refere ao comércio eletrônico, a TIC Domicílios 2018 revela que 60% dos brasileiros conectados pesquisaram os preços de produtos e serviços, 34% fizeram compras ou encomendas on-line e 19% divulgaram ou venderam produtos e serviços. Os principais canais de divulgação e venda são as redes sociais (67%), os sítios de compra e venda (63%), mensagens em aplicativos de conversas (48%) e e-mail (13%).

Já entre os usuários de Internet que não adquiriram produtos e serviços on-line, a maioria prefere realizar compras pessoalmente (83%), não tem confiança no produto a ser recebido (62%), ou se preocupam em fornecer informações pessoais ou em usar o cartão de crédito pela Internet (59%). “Para além da conectividade, as habilidades digitais e a confiança no ambiente da Internet são fatores fundamentais para impulsionar o comércio eletrônico”, avalia Alexandre Barbosa, gerente do Cetic.br.

Uso da Internet

A TIC Domicílios 2018 revela que 70% dos brasileiros usou a Internet nos três meses que antecederam o estudo, o que corresponde a 126,9 milhões de pessoas. No recorte por classe socioeconômica, houve avanço no percentual de usuários das classes DE, que passou de 30% em 2015 para cerca de metade da população em 2018 (48%).

Em relação aos dispositivos utilizados, o estudo aponta que 85% dos usuários de Internet da classe DE acessa a rede exclusivamente pelo celular, 2% apenas pelo computador e 13% se conecta tanto pelo aparelho móvel quanto pelo computador. Também entre os usuários dessa classe socioeconômica, 29% acessam a Internet apenas via Wi-Fi. “É importante destacar que, apesar de cada vez mais brasileiros da classe DE usarem a Internet, esse acesso tem acontecido quase que exclusivamente por meio do telefone celular e das redes móveis, o que pode limitar o desenvolvimento de habilidades digitais mais complexas e a apropriação efetiva das tecnologias”, comenta Barbosa.

Conexão nos domicílios

Em relação ao acesso à Internet nos domicílios, a pesquisa revela que houve uma inversão nos últimos três anos na proporção daqueles que se conectam via cabo ou fibra óptica e aqueles que acessam a rede via linha telefônica (DSL). Em 2018, 10% dos domicílios conectados utilizaram a rede via DSL – em 2015, essa proporção era de 26%. Já o acesso via cabo ou fibra óptica passou de 24% (2015) para 39% (2018).

Na área urbana, o crescimento do uso de cabo e fibra óptica nos domicílios foi de sete pontos percentuais: de 34% (2017) para 41% (2018). "Os dados indicam um cenário de substituição das tecnologias adotadas pelos provedores de acesso à Internet, assim como a expansão das redes de infraestrutura. Os pequenos provedores desempenham um papel importante na oferta do serviço de acesso à Internet e na expansão dessa rede fora dos grandes centros urbanos", avalia Barbosa. Segundo dados da pesquisa TIC Provedores 2017, 78% dos provedores disponibilizavam conexão via fibra óptica a seus clientes em 2017 (proporção que era de 49% em 2014).

Em sua 14ª edição, a TIC Domicílios realizou entrevistas em mais de 23 mil domicílios em todo o território nacional, entre outubro de 2018 e março de 2019 com o objetivo de medir o uso e apropriação das tecnologias da informação e da comunicação nos domicílios, o acesso individual a computadores e à Internet, atividades desenvolvidas na rede, entre outros indicadores.

Para acessar a TIC Domicílios 2018 na íntegra, assim como rever a série histórica, visite https://cetic.br/. Compare a evolução dos indicadores a partir da visualização de dados disponível em: https://data.cetic.br/cetic/explore?idPesquisa=TIC_DOM.

Sobre o Cetic.br
O Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação, do NIC.br, é responsável pela produção de indicadores e estatísticas sobre a disponibilidade e o uso da Internet no Brasil, divulgando análises e informações periódicas sobre o desenvolvimento da rede no País. O Cetic.br é um Centro Regional de Estudos, sob os auspícios da UNESCO. Mais informações em https://www.cetic.br/.

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br
O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (https://www.nic.br/) é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que além de implementar as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil, tem entre suas atribuições: coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (https://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (https://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (https://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br (https://www.cetic.br/), implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (https://ix.br/), viabilizar a participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (https://www.ceweb.br), e abrigar o escritório do W3C no Brasil (https://www.w3c.br/). 

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O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (https://www.cgi.br/principios). Mais informações em https://www.cgi.br/.

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