NIC.br

Ir para o conteúdo
29 ABR 2020

Uso de nuvem cresce em empresas de todos os portes no Brasil


Convergência Digital - 28/4/2020 - [gif]


Autor: Luís Osvaldo Grossmann
Assunto: TIC Empresas 2019

A nova pesquisa TIC Empresas, divulgada nesta terça, 28/4, pelo Cetic.br, braço de estudos do NIC.br, mostra que o uso de diferentes serviços providos por meio de computação em nuvem vai aos poucos se espalhando por diversos portes de empresas no Brasil. 

Os indicadores relativos a 2019 mostram um aumento no uso de diversas ferramentas na comparação com o levantamento anterior, de 2017. O uso de email em nuvem passou de 27% para 39% das empresas, enquanto o armazenamento de arquivos ou bancos de dados cresceu de 25% para 38%. 

Ainda segundo a pesquisa, o uso de software de escritório em nuvem ampliou-se de 20% para 27% entre 2017 e 2019. Assim como também cresceu o uso de capacidade de processamento em nuvem, de 16% para 23% na mesma comparação. 

“Vários serviços tradicionais usados hoje pelas empresas são oferecidos em nuvem. Mas vale destacar a capacidade de processamento, que pode ser entendido como um uso mais qualificado, mas que já entra na rotina. Mesmo considerando-se que nuvem ainda é um serviço concentrado em grandes empresas, há crescimento”, avalia o gerente da pesquisa, Leonardo Lins. 

A pesquisa entrevistou 7 mil empresas com 10 ou mais empregados – portanto, abrangendo pequenas, médias e grandes empresas. E de fato os percentuais de utilização de nuvem são maiores quanto maior o porte da organização entrevistada. 

Mas como ressaltado pelo gerente da pesquisa, mesmo nas pequenas o uso da nuvem vai sendo disseminado. Assim, se o email em nuvem está em 63% das grandes empresas, é um serviço que faz parte de 54% das médias mas também é realidade para 36% das pequenas. 

Da mesma forma, no caso de armazenamento de arquivos, a nuvem é usada por 54% das grandes, 48% das médias e por 36% das pequenas empresas. Cenário semelhante para software de escritório – 39%, 32% e 26% – e para capacidade de processamento, presente em 37%, 29% e 22% das empresas, respectivamente.