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06 AGO 2020

Pilares do Futuro: lançamento para as escolas


TV Escola - 5/8/2020 - [gif]


Assunto: Pilares do Futuro

Visando a contribuir na promoção da cidadania por meio de boas práticas educativas no contexto digital , o Instituto Educadigital lança no dia 5 de agosto a plataforma Pilares do Futuro, em uma live com a participação da coordenadora de educação da Unesco Representação Brasil, Rebeca Otero, e de Kelli Angelini, gerente jurídica do NIC.br, além da equipe gestora do projeto. A transmissão inícia-se às 17h em https://www.youtube.com/ieducadigital.

Pilares do Futuro remete aos 4 pilares da educação lançados pela UNESCO no final da década de 90, mas que permanecem altamente pertinentes e desafiantes no dias de hoje. Bastante conhecidos e referenciados pela comunidade educacional, são: “aprender a aprender”, “aprender a fazer”, “aprender a conviver” e “aprender a ser”. Foram esses pilares que inspiraram as chamadas competências socioemocionais e também as competências gerais da Base Nacional Comum Curricular (BNCC). Falar em “pilar” também leva a base, alicerce, tudo aquilo que desejamos para uma educação de qualidade. 

A Pilares do Futuro foi construída com o apoio do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), entidade ligada ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br) e que, entre outras atividades, produz há anos diversos materiais sobre cidadania digital, além de realizar cursos para educadores. “A cada ano, fica ainda mais desafiante para os professores trabalhar essa temática em sala de aula. Existem muitos materiais, mas ainda não tínhamos referências de práticas concretas”, explica a educadora Rosa Lamana, uma das idealizadoras da iniciativa. 

Segundo a pesquisa TIC Educaçao 2019 do Cetic, 57% dos professores de escolas públicas e 75% dos de escolas privadas gostariam de encontrar mais orientações sobre como trabalhar com os alunos questões relacionadas ao uso seguro, consciente e responsável da Internet. Esse é o terceiro tema de maior interesse dos docentes, além de “uso de tecnologias em sua própria disciplina de atuação” e “uso de tecnologias em novas práticas de ensino”. Entre os respondentes da pesquisa, 39% afirmam já ter ajudado algum aluno a enfrentar situações incômodas na Internet, como, por exemplo, bullying, discriminação, assédio, disseminação de imagens sem consentimento, entre outras.