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18 MAI 2017

OpenCDN: Salvador recebe projeto que beneficia Internet da região




Provedores de conteúdo e de acesso podem participar do projeto

A Região Metropolitana de Salvador (BA) será a primeira localidade a receber o OpenCDN, projeto do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br) e do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br), que cria condições para diminuir a distância entre os conteúdos disponíveis on-line e os usuários de Internet. Na prática, esta iniciativa representa melhoria na velocidade, no custo e na qualidade do acesso à Internet.

Porque Salvador (BA)? “O Ponto de Troca de Tráfego Internet de Salvador tem um número expressivo de Sistemas Autônomos (AS - redes que compõem a Internet) e pico de tráfego de aproximadamente 14 Gb/s. É uma região distante de São Paulo, onde se concentra um grande número de redes conectadas, permitindo que as vantagens do projeto para provedores de conteúdo (CDN - Content Delivery Network) e provedores de acesso (ISP - Internet Service Provider) fiquem ainda mais evidentes. Contamos que será uma experiência muito exitosa, que em breve poderá ser expandida para outras localidades brasileiras”, ressalta Julio Sirota, gerente de Infraestrutura do IX.br.

Para participar, CDNs, ISPs ou outros Sistemas Autônomos devem firmar um termo de adesão que será enviado pela equipe do NIC.br após o preenchimento de um formulário, disponível no recém-lançado sítio do projeto.

No que diz respeito à infraestrutura, o OpenCDN possibilita que os provedores de conteúdo instalem seus servidores de cache no Sistema Autônomo do projeto, que estará conectado ao PIX Central do IX.br de Salvador. Estes caches serão alimentados por meio de conexão ao IX.br de São Paulo, assim como via Internet. Já os ISPs e Sistemas Autônomos da região, por sua vez, se beneficiarão com o acesso ao conteúdo fornecido pelas CDNs participantes. “Ao descentralizar a distribuição de conteúdo, o OpenCDN promove o desenvolvimento regional da Internet. E ainda melhora o custo final para os pequenos e médios provedores”, destaca Sirota.

Custos

A iniciativa não tem fins lucrativos, é aberta e transparente, e terá operação autossustentável. Todo o custo de conexão e hospedagem será dividido entre os participantes. “Trabalhamos com uma estimativa realista: se o projeto em Salvador reunir 20 Sistemas Autônomos, cada um consumindo 750 Mb/s, totalizando 15 Gb/s, o custo do Mb/s (megabit por segundo) será da ordem de R$ 5,50. Se a participação crescer e o tráfego alcançar 30 Gb/s, por exemplo, o custo do Mb/s poderia chegar a R$ 2,00. É um valor bem baixo, barato”, explica Sirota.

A expectativa é de que o OpenCDN esteja em operação em Salvador em julho deste ano. Mais detalhes sobre a iniciativa estão disponibilizados em vídeo e no sítio do projeto.

Sobre o IX.br (PTT.br)

Iniciativa do NIC.br e do CGI.br, o IX.br promove e cria a infraestrutura necessária para a interligação direta entre as redes que compõem a Internet no Brasil. Com pico de tráfego total de 2,5 Tbit/s, está presente em 27 localidades. Entre as vantagens dos Internet Exchanges estão a redução na latência (tempo necessário para acessar um conteúdo da Internet), a organização da infraestrutura de rede da Internet e racionalização dos custos, uma vez que o tráfego é resolvido direta e localmente e não por meio de redes de terceiros. Mais informações: http://ix.br/.

Sobre o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR – NIC.br

O Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR — NIC.br (http://www.nic.br/) é uma entidade civil, de direito privado e sem fins de lucro, que implementa as decisões e projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil. São atividades permanentes do NIC.br coordenar o registro de nomes de domínio — Registro.br (http://www.registro.br/), estudar, responder e tratar incidentes de segurança no Brasil — CERT.br (http://www.cert.br/), estudar e pesquisar tecnologias de redes e operações — Ceptro.br (http://www.ceptro.br/), produzir indicadores sobre as tecnologias da informação e da comunicação — Cetic.br (http://www.cetic.br/), implementar e operar os Pontos de Troca de Tráfego — IX.br (http://ix.br/), viabilizar a participação da comunidade brasileira no desenvolvimento global da Web e subsidiar a formulação de políticas públicas — Ceweb.br (http://www.ceweb.br), e abrigar o escritório do W3C no Brasil (http://www.w3c.br/).

Sobre o Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br

O Comitê Gestor da Internet no Brasil, responsável por estabelecer diretrizes estratégicas relacionadas ao uso e desenvolvimento da Internet no Brasil, coordena e integra todas as iniciativas de serviços Internet no País, promovendo a qualidade técnica, a inovação e a disseminação dos serviços ofertados. Com base nos princípios do multissetorialismo e transparência, o CGI.br representa um modelo de governança da Internet democrático, elogiado internacionalmente, em que todos os setores da sociedade são partícipes de forma equânime de suas decisões. Uma de suas formulações são os 10 Princípios para a Governança e Uso da Internet (http://www.cgi.br/principios). Mais informações em http://www.cgi.br/.

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