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20 MAI 2008

Por um Brasil Digital também no mercado empresarial






Convergência Digital - 20/05/2008 - [ gif ]
Assunto: Indicadores

Para a construção de um Brasil Digital é preciso que ocorra um "casamento" entre dois importantes alicerces: Infra-estrutura e conteúdo. No país, as dificuldades nos dois itens são realidade para o consumidor final e para o empresarial.

A constatação acontece a partir de pesquisa realizada pelo Nic.br - braço executivo do Comitê Gestor da Internet (CGI). A desigualdade de acesso é significativa, principalmente, em relação ao item velocidade de conexão no chamado "Sul Maravilha" e as outras regiões do país.

O estudo tem variáveis tanto que identificou que 66% das empresas com mais de 10 funcionários usam a internet para monitoramento de mercado, ante 52% registrados no ano anterior, 2006. Na prática, o levantamento mostra que as empresas aproveitam melhor o potencial da Internet, principalmente, para treinamento e educação, práticas que subiram de 28% para 35%.

No entanto, apesar do uso mais sofisticados boa parte das empresas desconhece qual a velocidade contratada junto ao provedor de acesso. 26% das empresas entrevistadas responderam que não sabem qual a velocidade de conexão. Até mesmo na região sudeste, onde a velocidade superior a 2 Mbps está presente em 7% das empresas ouvidas, 22% das empresas não souberam dizer qual era a velocidade contratada.

As regiões Norte e Nordeste são as que apresentam menor índice de empresas com velocidades maiores que 2Mbps (1%) e maior índice de empresas com velocidades até 300 Kbps (33% e 35%, respectivamente). Quanto à tecnologia de acesso, o xDSL está presente em 64% das empresas pesquisadas; 18% têm conexão via cabo, 8% ainda se mantém no dial up e 4% já utilizam conexão via celular, mesmo índice de 2006.

Com relação à tecnologia Wireless, o levantamento mostra ainda que 28% do universo das empresas pesquisadas conta com redes sem fio, com crescimento frente os 17%, registrados em 2006. O Nic.br entrevistou pelo telefone 2,3 mil empresas com mais de 10 funcionários entre outubro e novembro de 2007.