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04 AGO 2008

Da era da informação para a era da recomendação






Baguete - 04/08/2008 - [ gif ]
Autor: Eduardo Favaretto
Assunto: Crescimento da Internet

Como a economia da reputação poderá transformar o dia-a-dia das empresas, a forma de concretizar e identificar novas oportunidades de negócios, baseadas na contribuição real e espontânea de milhares de pessoas..

Nunca houve um momento tão revolucionário no mundo como hoje. O conhecimento instantâneo, que os buscadores na Internet oferecem, igualou o acesso às informações - antes privilégio de profissionais bem informados - a qualquer usuário comum, amador. A "Era da Informação", advinda da Internet, já não atende às necessidades de relacionamento concreto real entre pessoas e empresas. A imensa carga de conteúdo despejada diariamente nas mentes dos indivíduos ao invés de ajudar de forma prática, gera a dispersão de assuntos e gera ainda mais dúvidas para a tomada de decisões rápidas e certas.

Nota-se uma migração quase imperceptível da "Era da Informação" para a "Era da Recomendação". Agora quem está no comando de tudo são os usuários e consumidores. Eles já têm informações suficientes sobre o que querem e o que não querem, com a liberdade de escolha sem precedentes. Para acordar para o mundo pós-Internet, você precisará de novas ferramentas: aquelas que você sempre usou já não servem mais.

O volume de informações disponíveis na Internet multiplica-se mês a mês, ainda sem um número estatístico mensurável - boatos sugerem que a Internet dobra de tamanho a cada nove meses.

Segundo o "Dossiê Sobre a Indústria de Domínios na Internet", editado em junho de 2008 pela Verisign, empresa da área de segurança de redes, Internet e telecomunicações, mais de 162 milhões de nomes de domínios já estão em uso no mundo. O Brasil já possui 1,4 milhões de registros, de acordo com o NIC.br. Em 2008, 41 milhões de brasileiros já usam a Internet, contra 60 mil em 1995.

Antes de acesso exclusivo para profissionais, a disponibilidade de acesso à banda larga, os computadores domésticos, as câmeras de foto e vídeo digital e um arsenal de produtos de primeira linha baratearam seus custos e já estão disponíveis nas mãos dos amadores. Resultado: a produção de conteúdo explodiu nas suas mais diversas frentes (áudio, vídeo, artigos, textos, livros, notícias etc.) e já não é exclusividade das empresas especializadas em mídia.

Amadores movidos pela paixão e pelo dom do conhecimento e estudo fragmentado, já fazem de seus blogs verdadeiros veículos de informação. Multiplicados aos milhares criam uma nova faceta para o próximo desafio da era da Internet: como conseguir a atenção de um número expressivo e crescente de seguidores? Como se adaptar a este novo momento da humanidade?

A informatização do boca-a-boca já está turbinada digitalmente pelas chamadas mídias sociais. Segundo pesquisa do IBOPE / NetRatings, 18,5 milhões de brasileiros acessaram esses ambientes virtuais durante o mês de maio/2008. Um verdadeiro exército de seguidores digitais, agrupados de forma social, numa mobilização espontânea pelas recomendações e troca de informações, com o poder da Internet na ponta dos dedos.

Se você pensa que o assunto só tem relação com o Orkut e afins, engana-se. Abra sua mente, atualize suas informações e passe a conhecer sites com conteúdos em português de: favoritos sociais (Delicious, Bloblogs Bookmarks, Brasilblogs), repositório de blogs (Technorati, Blogblogs, Infoblogs), redes de relacionamentos (Linkedin, Via6, Facebook, MySpace, Ning), nanoblogs (Twitter, Jaiku, Pownce), comunidades e fóruns segmentados (Peabirus, Grupos, InForum), artigos e notícias sociais (Rec6, Linkk, Dihitt, Outrolado, Overmundo), recomendação de conteúdo (Post Social, Addthis, Sharethis).

O trem da história está passando. Suba logo num vagão e deixe também sua contribuição.