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16 OUT 2017

Crime cibernético: saiba como proteger as crianças dos cibercriminosos


TV Jornal - 10/10/2017 - [gif]


Assunto: Indicadores Cetic.br

O dia 12 de outubro já está chegando e, com ele, o Dia das Crianças. A criançada já está na expectativa do presente e, se o seu filho está querendo ganhar um celular novo ou até mesmo trocar aquele notebook ou tablet por um modelo mais atual, é preciso estar alerta sobre os riscos aos quais eles estão expostos na internet.

Dados divulgados por uma pesquisa realizada no ano passado pelo Comitê Gestor da Internet no Brasil mostraram que 87% das crianças e adolescentes entre 9 e 17 anos têm perfil em redes sociais, e 68% acessam a internet mais de uma vez por dia. Segundo o estudo TIC Kids Online Brasil, 11% dos entrevistados entre 9 e 17 anos de idades acessaram a internet pela primeira vez antes dos 6 anos de idade.

Diante dessa nova realidade, muitos pais têm o desafio de repensar a educação relacionada ao uso dos dispositivos móveis com segurança, sem ter que virar um ditador, e privar a criança de aproveitar o lado positivo da internet como jogar, escutar músicas, e interagir nas redes sociais.

Dicas

Reinaldo Matukuma, Mobile Software Manager, orienta os pais e responsáveis a ficar atentos com as atividades na mídia social. "Os jovens nativos digitais não compreendem a importância de cuidar a informação, portanto acompanhe suas mídias sociais, ensinando-os a fazer uso responsável delas e a relevância de não trocar informações pessoais com pessoas desconhecidas.", explica.

Manter o antivírus atualizado é uma das dicas dadas pelo gerente, além de monitorar as aplicações baixadas nos dispositivos. Criar perfis de usuário nas lojas de aplicativos também pode ser uma forma de monitorar o que está sendo baixado no aparelho, mas uma conversa franca com a criança é o principal modo de evitar os risco na internet. "Diante do cenário digital atual, é difícil proibir o uso da internet, mas é importante dialogar com as crianças sobre os riscos do mundo virtual. Ensiná-los e orientá-los em direção uma cultura de proteção e uso responsável da ferramenta, não só com palavras, também é necessário o exemplo.", conclui Reinaldo.