NIC.br

Ir para o conteúdo
13 NOV 2006

Aumenta uso da internet






Arquivo do Clipping 2006

Veículo: Propaganda & Marketing
Data: 13/11/2006
Assunto: Indicadores

Em parceria com o Instituto Ipsos e com o IBGE, o Nic.br (Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto br), entidade sem fins lucrativos responsável pela implementação das decisões e projetos do Comité Gestor da Internet no Brasil, divulgou resultado de pesquisa sobre o uso do meio internet no País.

A apresentação foi feita por Rogério Santana, conselheiro do CGIbr. A pesquisa TIC Domicílios 2006 foi realizada entre julho e agosto, reunindo 10.510 entrevistas feitas nas zonas urbanas das cinco regiões. As principais conclusões são: aumentou em mais de dois milhões o número de domicílios onde há computador (agora são 19,6% do total de domicílios, graças a aquisições, principalmente das classes B e C, sendo que em 2005 eram 16,6%); fatores económicos continuam sendo os principais influenciadores no acesso às tecnologias da informação; não é necessariamente a posse que cria o hábito (há gente da classe A que não usa internet em casa).

Para as classes D e E, que não podem comprometer mesmo uma pequena parcela de sua já exígüa verba na compra de um computador, o caminho de acesso são os centros públicos gratuitos ou pagos, que são cerca de 16.600 no Brasil.

A internet está presente em 14,5% das residências, crescendo pouco em relação a 2005, cujo índice era de 13%. 0 tipo de conexão mais utilizado é o acesso discado (49,06%), seguido da banda larga (28,64%). O que impede o maior uso da banda larga é seu custo e, para Santanna, é essencial desenvolver políticas públicas nessa área, caso contrário, navegações mais sofisticadas, como as de governo eletrônico e e-commerce, não terão como se desenvolver a contento. "Por isso, o Plano Nacional de Banda Larga é um dos 12 principais projetos discutidos no Ministério do Planejamento", diz.

Dos pesquisados que declararam ter acessado a rede nos últimos três meses, 40% o fizeram em casa, 30% nos pontos de acesso públicos e pagos e 24,4%, no trabalho. O crescimento do acesso nos centros públicos pagos deve-se principalmente às classes C, D e E. No primeiro caso, em 2005 o índice era de 19,55n e este ano foi para 35,5496 e no segundo, saltou de 30,02% para 48,08%.