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23 MAR 2018

A era das supermarcas no agronegócio


Estado de Minas - 22/03/2018 - [gif]


Autor: Amauri Segalla
Assunto: Segurança

O mundo do agronegócio está ingressando na era das supermarcas. A fusão Suzano-Fibria foi apenas uma das monumentais transações que resultaram em empresas ainda maiores e mais fortes – e até em novas marcas. É o caso da Corteva, fruto da união Dupont-Dow. Entre as principais fusões em andamento, a Bayer-Monsanto foi aprovada no Brasil e na União Europeia e agora aguarda as autoridades dos Estados Unidos. No mercado brasileiro, as companhias continuam separadas, mas há equipes focadas na integração. São inúmeros casos. No início do ano, a americana Mosaic comprou a brasileira Vale Fertilizantes. Com a incorporação, funcionários da Vale Fertilizantes já trabalham com o crachá da Mosaic. Recentemente, a chinesa ChemChina comprou o grupo suíço Syngenta, que agora passa por reestruturação. Todas essas operações envolvem cifras na casa das dezenas de bilhões de dólares e mostram que o agronegócio continua a ser o setor da economia mais pulsante no Brasil e no mundo.

"Eu não preciso mais de dinheiro. Fiz a propaganda apenas para me divertir"
Cristiano Ronaldo, craque do Real Madrid, justificando uma campanha publicitária que gravou ao lado da robô Sofia para uma empresa de telecomunicações

Boa impressão para a HP
O mercado gráfico está condenado ao fracasso, certo? Não é o que pensa americana HP, a maior empresa de impressão do mundo. A empresa acaba de vender, por R$ 50 milhões, sua primeira impressora HP PageWide Web Press T470 HD na América Latina, além de uma HP Indigo 12000, para o Grupo Print Laser. As máquinas ajudarão a gráfica, com faturamento de R$ 400 milhões, a multiplicar seus resultados. “Nossa meta é dobrar o faturamento até 2020”, diz Aristeu Batista, presidente do Grupo Print Laser.

Para a PSA, o negócio é compartilhar
Se os carros autônomos enfrentam uma crise de confiança, os elétricos avançam a passos largos. Tanto é que o grupo francês PSA estuda levar sua empresa de compartilhamento de carros, a Emov, para as principais cidades da Europa e, em breve, para a América Latina. Depois de fazer sucesso em Madri, com a frota de 600 modelos Citroën C-Zero e mais de 160 mil clientes frequentes, a PSA lançará agora o serviço em Lisboa. O Brasil está no radar da empresa.

O socorro de US$ 1 bilhão da Dreyfus

A gigante francesa Louis Dreyfus Holding, uma das maiores empresas de commodities agrícolas do mundo, vai desembolsar US$ 1 bilhão para salvar a Bioserv, sua unidade sucroalcooleira no Brasil. Segundo um executivo da empresa, não havia consenso entre os principais gestores da Dreyfus sobre a necessidade do socorro, mas a pressão dos credores acabou acelerando a definição do aporte. O plano prevê a conversão de US$ 750 milhões de dívidas em ações e US$ 250 milhões em injeção de dinheiro.

R$ 96 mil
É quanto custa no Brasil o novo iMac Pro em sua versão mais avançada. Com esse valor é possível comprar 30 notebooks convencionais.

RAPIDINHAS

Depois de desbravar países como China, Colômbia e Paraguai, a Vinícola Peterlongo, de Garibaldi, no Rio Grande do Sul, decidiu investir em novas praças. Em 2018, começou a vender para México, Venezuela e Peru – mas há planos de ampliar o rol de clientes.

Segundo o presidente da empresa, Luiz Carlos Sella, o objetivo é tornar a Peterlongo uma marca global, forte principalmente na Ásia e na América Latina. “Na década de 1940, a Peterlongo chegou com seus primeiros produtos aos Estados Unidos”, diz ele. “A meta agora é retomar a internacionalização.”

Líderes do movimento americano Alt-Right, a chamada direita alternativa, que prega um novo tipo de conservadorismo, monitoram a eleição no Brasil. Eles esperam a definição do quadro de candidatos para oferecer algum tipo de suporte. O Alt-Right, não custa lembrar, é associado ao nacionalismo radical que ajudou a eleger Donald Trump presidente dos Estados Unidos.
 
Depois de anos de queda, os ataques digitais voltaram a crescer no Brasil em 2017. Os usuários de internet reportaram ao Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança (CERT.br) 833 mil reclamações, número 29% maior do que em 2016. O Brasil é um dos campeões mundiais em ataques virtuais.